segunda-feira, julho 30, 2012

Surge uma nova esperança para fumantes e ex-fumantes que sofrem de exaqueca

A Bióloga Jordan Hawkins da Missouri State University é recém graduada e já está realizando uma importante pesquisa na área de biomedicina. Ela trabalha como técnica de pesquisa dentro do núcleo de Inovação no Centro de Ciências Biomédicas e da Vida, sob a direção do Dr. Paul Durham.

Neste centro, ela tem participado de estudos sobre enxaqueca, disfunção mandibular e outras patologias do pescoço e da face. Seu trabalho atual é um estudo dos efeitos da nicotina nos nervos trigêmeos que se localizam no crânio e estão relacionados a casos de enxaqueca crônica.

"A idéia deste estudo surgiu através da observação clínica", disse ela. Pacientes com enxaqueca que também eram fumantes pesados não respondiam às terapias tradicionais com triptano, que é um dos tratamentos mais comuns prescritos para a enxaqueca. Realmente, clinicamente, é algo que as pessoas sabem, mas ninguém nunca descobriu o motivo.

O laboratório se propôs a estudar o papel da nicotina e os efeitos sobre o os nervos trigêmeos e sua resposta aos triptanos. Embora existam muitos outros produtos químicos nos cigarros, a equipe se ateve na nicotina, uma vez que é o princípio ativo e a substância mais estudada.
"A nicotina parece desempenhar um papel crítico nos aspectos neurológicos principalmente porque ela se liga a receptores de acetilcolina, de modo que, obviamente, pode afetar a maneira como o cérebro processa certos insumos", disse ela. Os receptores da acetilcolina são neurotransmissores em todo o sistema nervoso.

Esta pesquisa de base servirá num futuro breve para que a biomedicina crie novos tratamentos que sejam eficazes para amenizar os efeitos e até mesmo curar a exaqueca em fumantes e ex-fumantes cuja origem do sintoma esteja relacionada aos nervos trigêmeos. Isso inclui a terrível cefaléia suicida, condição extrema da enxaqueca que eleva a dor de cabeça a a níveis tão insuportáveis e duradouros que é capaz de motivar muitas pessoas que sofrem deste mal a tentarem o suicídio como forma de buscar o alívio.

1 Comentários sobre esta postagem::

Elvira Silva disse...

Muito interessante seu artigo sobre as pesquisas. Se descobrirem como surge e depois como combatê-las será um alivio a quem sofre desta moléstia.

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