Para muita gente, o peixe não passa de uma rica fonte de proteínas e ômega 3, o que é uma grande verdade, o peixe é um alimento nutritivo e saboroso. Mas um livro polêmico revela que estes animais, símbolos da estupidez e da burrice, não só sente dor como possuem uma vida emocional complexa.
A autora do livro "Os peixes sentem dor?", Victoria Braithwaite, explica que não existe um motivo lógico por que as pessoas não devam tratar esses animais com a mesma consideração que dão aos mamíferos e pássaros. O livro não foi escrito por um vegetariano radical, mas por uma bióloga marinha imparcial... e que come peixe.
A conclusão de Victoria é surpreendente porque não estamos acostumados a ver os peixes como criaturas conscientes. A face sem expressão dos peixes, sua falta de membros e seu ambiente aquático alienígena ao ser humano tornaram por muito tempo difícil de entender se eles deveriam ser tratados no mesmo nível dos pássaros, répteis e mamíferos ou agrupados junto a vermes, insetos ecamarões.
Para descobrir se os peixes sentem dor, a autora fez várias experiências. Usando como cobaia o peixinho-dourado, também conhecido como Kinguio, considerado pela população como sendo o mais estúpido dos peixes. Ela injetou veneno de abelha e vinagre em volta da boca de alguns Kinguios de diferentes idades e colorações. Aqueles que receberam o veneno reagiram de forma diferente dos que não receberam o mesmo veneno aplicado por meio de injeções em diferentes dosagens - eles ficaram com a carne irritada e perderam o interesse em comida, alguns acabaram morrendo enfraquecidos pois estavam impossibilitados de ingerir alimentos devido ao prolongamento dos efeitos dos venenos.
Experiências recentes feitas pelo biólogo marinho Peter Laming, de Belfast, na Irlanda, mostraram que o "caminho da dor", também chamado de "impulso nervoso" existe no peixe dourado. Conectando receptores no epitélio do animal, provou que o animal transmite impulsos que atravessam por todo corpo por meio da medula espinhal, chegando ao cérebro onde são processados.
Cientistas espanhóis descobriram que o peixe dourado, conhecido por sua estupidez, é capaz de aprender e de lembrar de seu caminho no meio da confusão de um labirinto, o que prova a capacidade de memorização do ambiente em que vive.
Os "Chichlids-macho", peixes tropicais de água doce são conhecidos por seu temperamento agressivo, impressionam por sua capacidade de avaliar a habilidade de luta de seus potenciais rivais apenas observando brigas anteriores. Esta habilidade de criar um ranking mental é chamada de inferência transitiva, uma capacidade que o ser humano só atinge aos quatro anos de idade, em outras palavras, isso quer dizer capacidade de raciocínio.
Tendo em vista que simples peixinhos tropicais adquirem capacidades cognitivas avançadas muito mais rapidamente que os humanos e considerando também o fato de que alguns peixes podem viver tanto quanto um ser humano, é logicamente possível pensar que as lendas sobre sereias e monstros marinhos não passem de interações humanas com espécies de peixes peixes racionais ou até mesmo civilizações de peixes osteictes capazes de utilizar ferramentas.
A autora do livro "Os peixes sentem dor?", Victoria Braithwaite, explica que não existe um motivo lógico por que as pessoas não devam tratar esses animais com a mesma consideração que dão aos mamíferos e pássaros. O livro não foi escrito por um vegetariano radical, mas por uma bióloga marinha imparcial... e que come peixe.
A conclusão de Victoria é surpreendente porque não estamos acostumados a ver os peixes como criaturas conscientes. A face sem expressão dos peixes, sua falta de membros e seu ambiente aquático alienígena ao ser humano tornaram por muito tempo difícil de entender se eles deveriam ser tratados no mesmo nível dos pássaros, répteis e mamíferos ou agrupados junto a vermes, insetos ecamarões.
Para descobrir se os peixes sentem dor, a autora fez várias experiências. Usando como cobaia o peixinho-dourado, também conhecido como Kinguio, considerado pela população como sendo o mais estúpido dos peixes. Ela injetou veneno de abelha e vinagre em volta da boca de alguns Kinguios de diferentes idades e colorações. Aqueles que receberam o veneno reagiram de forma diferente dos que não receberam o mesmo veneno aplicado por meio de injeções em diferentes dosagens - eles ficaram com a carne irritada e perderam o interesse em comida, alguns acabaram morrendo enfraquecidos pois estavam impossibilitados de ingerir alimentos devido ao prolongamento dos efeitos dos venenos.
Experiências recentes feitas pelo biólogo marinho Peter Laming, de Belfast, na Irlanda, mostraram que o "caminho da dor", também chamado de "impulso nervoso" existe no peixe dourado. Conectando receptores no epitélio do animal, provou que o animal transmite impulsos que atravessam por todo corpo por meio da medula espinhal, chegando ao cérebro onde são processados.
Cientistas espanhóis descobriram que o peixe dourado, conhecido por sua estupidez, é capaz de aprender e de lembrar de seu caminho no meio da confusão de um labirinto, o que prova a capacidade de memorização do ambiente em que vive.
Os "Chichlids-macho", peixes tropicais de água doce são conhecidos por seu temperamento agressivo, impressionam por sua capacidade de avaliar a habilidade de luta de seus potenciais rivais apenas observando brigas anteriores. Esta habilidade de criar um ranking mental é chamada de inferência transitiva, uma capacidade que o ser humano só atinge aos quatro anos de idade, em outras palavras, isso quer dizer capacidade de raciocínio.
Tendo em vista que simples peixinhos tropicais adquirem capacidades cognitivas avançadas muito mais rapidamente que os humanos e considerando também o fato de que alguns peixes podem viver tanto quanto um ser humano, é logicamente possível pensar que as lendas sobre sereias e monstros marinhos não passem de interações humanas com espécies de peixes peixes racionais ou até mesmo civilizações de peixes osteictes capazes de utilizar ferramentas.
0 Comentários sobre esta postagem::
Postar um comentário
Comentários inoportunos, idiotas ou ilegais não serão aceitos.