O reino animal é cheio de estranhas estratégias reprodutivas, mas quando se trata de menopausa, os seres humanos estão entre os mais estranhos. Em apenas três espécies (incluindo a nossa) é observada esta característica. Baleias assassinas e baleias-piloto são as outras duas.
Parece contraproducente parar de ter filhos precocemente quando a evolução supostamente favorece quem têm mais filhos, certo? Em muitas espécies tanto fêmeas quanto machos se tornam menos férteis à medida que envelhecem. Por exemplo, as mulheres apresentam taxas de fertilidade decrescentes desde o início do período fértil até em torno dos 30 anos, as chances reprodutivas chegam a praticamente zero em torno de 45 anos de idade.
O que torna os seres humanos e estas baleias diferentes é que continuam a viver bastante tempo após a menopausa, enquanto chimpanzés e outros animais com mecanismos semelhantes raramente sobrevivem muito além do fim da idade fértil, embora alguns casos de uma longevidade maior em alguns indivíduos de cativeiro. Não existem muitos dados sobre isso na vida selvagem das espécies.
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