A Oxitec, a empresa britânica de biotecnologia, criou mosquitos que estão programados para a morrer precocemente. A idéia fazer com que os machos acrescentados dos genes da morte precoce copulem com fêmeas selvagens, sendo assim transmitirão os genes letais para os jovens que não chegarão a idade de reproduzir. Isso pode ajudar a controlar a propagação da dengue e de outras doenças transmitidas por estes insetos.
No entanto esta empreitada recebe muitas críticas: "A liberação de milhões de mosquitos geneticamente modificados com genes letais nos ecossistemas é um experimento imprudente e que fugirá do controle, isso pode danificar seriamente os ecossistemas, sendo portanto um risco muito grande a se correr", disse Jim Thomas, do Grupo ETC, uma ONG de ética tecnológica.
A estratégia não é original, pesquisadores dos Estados Unidos já tentaram usar a mesma lógica para gerar infertilidade nas lagartas-do-algodão e os mesmos tipos de críticas foram feitos. O certo é que existem muito poucos estudos sobre este tipo de aplicação da biotecnologia e um mal planejamento neste sentido pode causar um desastre ecológico inimaginavelmente grande.
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