O público agora será capaz de obter uma visão dos gigantes das profundezas abissais muito além das telas de televisão. A lula gigante neozelandesa agora é um dos três únicos animais do mundo a passar pela plastinação, método de preservação que substitui os líquidos do corpo por Silicone.O exemplar plastinado está exposto na AUT University (Nova Zelândia) e vai proporcionar aos estudantes e pesquisadores uma vista única sobre o molusco. As pessoas também podem vê-lo através da frente do edifício do museu que é de vidro.
O pesquisador da Universidade, Steve O'Shea doou duas lulas gigantes para serem plastinadas pelo anatomista alemão Gunther von Hagens, em Dezembro de 2004. O processo dura centenas de horas. Dr. O'Shea diz: "Tradicionalmente espécimes como a lula foram preservados em tanques de formol o que significa que as pessoas podiam olhar para eles, mas nunca olharam um exemplar tão bem preservado como este que parece ser fresco".
A maioria dos espécimes enconstrados possui algum dano mas o processo de plastinização permite que se reconstruam partes danificadas visando a exposição. A lula foi cortada no centro para que as pessoas podessem olhar sua anatomia interna, e graças ao processo de plastinação ela nunca estragaráa mantidas as condições em que se encontra dentro do museu.
A primeira lula Dr. O'Shea enviou para ser plastinada em 2000 e está em exibição na França e um dos dois exemplares que ele mandou em 2004 está na Alemanha. Ele diz que se outra lula gigante for encontrada ele irá pedir para que seja plastinada pelo alemão que devolveu a lula de livre e espontânea vontade.
Dr. O'Shea está tentando reconstruir a história de vida da lula e determinar quantas espécies diferentes existem na Nova Zelândia, além de entender o papel destes monstros na cadeia alaimentar. Sabe muito pouco, mas já está provado que são importantes na dieta de muitas baleias.
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