A polícia abriu inquérito, nesta segunda-feira, para apurar o incêndio no Instituto Butantan, localizado na zona oeste de São Paulo. O fogo que atingiu o laboratório de répteis, no último sábado, destruiu o maior acervo de cobras dos trópicos do mundo. Ao todo, foram 82 mil exemplares consumidos pelas chamas - além de 450 mil amostras de aranhas e escorpiões.
Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública, a abertura do inquérito foi pedida pelo delegado Paulo Cesar Costa, do 51º Distrito Policial (DP), que também comandará a investigação do caso. No fim de semana, agentes da perícia científica estiveram no instituto.
"Todo o conhecimento do Brasil estava aqui. São 100 anos de história", disse o cientista Francisco Franco, curador da coleção. Fundado em 1901, o Instituto Butantan é um centro produtor de vacinas e um importante centro de pesquisa biomédica. O laboratório trabalha em vários projetos sobre o uso de venenos de répteis, que estavam sendo provados no combate a doenças como a leishmaniose e o mal de Chagas.
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