Walking Dead ou Nine Cloud? Qual o culpado pelos "Zumbis" dos Estados Unidos?

Os zumbis estão na moda: filmes, livros e séries como a americana ‘Walking Dead’ têm vendido como nunca, explorando histórias sobre a proliferação de uma raça fictícia de mortos que levantam das tumbas e comem os vivos. O mais engraçado é que até este comportamento esdrúxulo é reproduzido na vida real, o que tem acontecido com frequência crescente nos Estados Unidos. Segundo a políca, por causa de uma nova droga.

Na religião Vodu Haitiana existem as figuras dos zumbis, pessoas que após "enfeitiçadas" por um preparado feito com veneno de sapo e folhas de determinadas plantas, entram em estado cataléptico e sofriam lavagem cerebral para acreditarem que são mortos-vivos e assim servir de escravos a quem "trouxe-lhes de volta para a vida". Diferente da perspectiva Norte-Americana, os zumbis haitianos que inspiraram a mídia são vítimas de envenenamento, sequestro e não causam medo e embora sejam práticas tradicionais ela são prejudiciais para a sociedade de modo que o governo e a população já esclarecida da receita da "bruxaria" tenta coibir. (Na foto abaixo: Um Zumbi Haitiano)

Relatos de vários ataques estão sendo relacionados com o uso de uma droga feita de sais de banho, conhecida pelo nome de “Nine Cloud", a Nona Nuvem, estes sais de banho agem como estimulantes cerebrais. Os efeitos físicos são descritos como um mix de cocaína e anfetamina. A substância ainda pode ser comprada em parte do território americano legalmente.

Por certo a Nine Cloud já é amplamente utilizada nos Estados Unidos e a agressividade é apontada como um dos efeitos pelos seus usuários. Outra certeza é de que a exposição na mídia e a popularização dos Zumbis pode levar um sujeito que esteja comprometido em sua cognição quer seja pela raiva, quer seja pela falta de cultura ou os dois aliados,a achar que é socialmente aceita esta prática. Na hora de atacar algo que supostamente lhe ameace, não irá racionalizar o ataque, agindo de forma bestial no desespero de eliminar a ameaça.