O mais provável é que tenham sido sementes que caíram de um caminhão, ainda que não se possa descartar que tenha sido uma simples polinização. O caso é que o campo de Dakota do Norte está repleto de canola transgênica, segundo acaba de descobrir uma equipe da Universidade do Arkansas.
Ao todo, 80% das plantas analisadas tinham genes introduzidos artificialmente. O tamanho da fuga “não tem precedentes”, disse Cynthia Sagers, ecóloga da Universidade que dirigiu o trabalho. Reportagem no El País.
Em 20 anos de cultivos transgênicos – sempre muito regulados – houve alguns casos desse tipo de contaminação no meio ambiente no Reino Unido, Japão e Canadá, mas sempre em pequena quantidade e normalmente próximo de portos ou estradas por onde passaram as sementes modificadas geneticamente. Mas esta é a primeira vez que isso acontece nos Estados Unidos (o principal produtor deste tipo de cultivos, com quase 50% da safra mundial), e sobretudo, de uma forma tão ampla.
A prova definitiva de que este tipo de fuga não é recente é que existem dois tipos de canola transgênica, uma da Monsanto resistente a um herbicida (glifosfato) e outra da Bayer resistente a outro (glufosinato). Mas, além disso, foram encontradas duas plantas com ambos os genes, o que indica que houve tempo para que as plantas dos dois tipos cruzassem.
A descoberta reabriu o debate entre os defensores e os críticos da tecnologia de transgênicos, que é muito criticada na Europa. Para os primeiros, o fato de que estas plantas tenham convivido com as naturais por bastante tempo no meio ambiente e não tenham sido detectadas por produzir algum tipo de efeito no entorno é uma prova de que são cultivos que não apresentam nenhum perigo.
Mas os ecologistas dizem que esta descoberta é uma mostra de que, por mais restrições que se coloquem, não há como evitar que um erro facilite a mistura desses cultivos com os naturais, e sua abundância mostra que elas têm vantagens ao competir com as plantas silvestres. Além disso, afirmam que a canola capaz de sobreviver a dois dos herbicidas mais conhecidos é um risco para outros cultivos.
Fonte: Ambiente Já
Ao todo, 80% das plantas analisadas tinham genes introduzidos artificialmente. O tamanho da fuga “não tem precedentes”, disse Cynthia Sagers, ecóloga da Universidade que dirigiu o trabalho. Reportagem no El País.
Em 20 anos de cultivos transgênicos – sempre muito regulados – houve alguns casos desse tipo de contaminação no meio ambiente no Reino Unido, Japão e Canadá, mas sempre em pequena quantidade e normalmente próximo de portos ou estradas por onde passaram as sementes modificadas geneticamente. Mas esta é a primeira vez que isso acontece nos Estados Unidos (o principal produtor deste tipo de cultivos, com quase 50% da safra mundial), e sobretudo, de uma forma tão ampla.
A prova definitiva de que este tipo de fuga não é recente é que existem dois tipos de canola transgênica, uma da Monsanto resistente a um herbicida (glifosfato) e outra da Bayer resistente a outro (glufosinato). Mas, além disso, foram encontradas duas plantas com ambos os genes, o que indica que houve tempo para que as plantas dos dois tipos cruzassem.
A descoberta reabriu o debate entre os defensores e os críticos da tecnologia de transgênicos, que é muito criticada na Europa. Para os primeiros, o fato de que estas plantas tenham convivido com as naturais por bastante tempo no meio ambiente e não tenham sido detectadas por produzir algum tipo de efeito no entorno é uma prova de que são cultivos que não apresentam nenhum perigo.
Mas os ecologistas dizem que esta descoberta é uma mostra de que, por mais restrições que se coloquem, não há como evitar que um erro facilite a mistura desses cultivos com os naturais, e sua abundância mostra que elas têm vantagens ao competir com as plantas silvestres. Além disso, afirmam que a canola capaz de sobreviver a dois dos herbicidas mais conhecidos é um risco para outros cultivos.
Fonte: Ambiente Já
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