A Universidade de Utah publicou estudo indicando que, em comparação com terras abertas, sistemas agroflorestais arborizados como plantações de café e cacau promovem uma maior diversidade de aves e também os "serviços ecossistêmicos" que as aves fornecem à sociedade humana, incluindo aí o controle de insetos, o plantio de sementes. A conclusão parece óbvia, mas o óbvio muitas vezes necessita ser dito.
As descobertas sugerem que, quando a terra aberta para a agricultura substitui florestas e sistemas agroflorestais, pode até aumentar o número de indíviduos, mas reduz o número de espécies de aves e prejudica os tais "serviços ecossistêmicos" que as aves proporcionam para nós seres humanos, em especial o controle de insetos.
"Descobrimos que sistemas agroflorestais são melhores globalmente para a biodiversidade de aves nos trópicos do que plantações abertas", diz o autor do estudo Cagan H. Sekercioglu, professor assistente de biologia da Universidade de Utah. "Isso não significa que as pessoas devem cultivar em florestas intactas", observa o ornitólogo. "Mas se você tem a opção de plantar em agroflorestas, isso é melhor para a biodiversidade", complementa. O Estudo cita como exemplo principal de agrofloresta que favorece os serviços ecossistêmicos realizados por pássaros as culturas de café e cacau, comparadas com arroz e soja.
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