quarta-feira, março 17, 2010

Sapos mutantes unem ciência e arte numa só exposição.


Por anos, os sapos têm sido apontados como um bom exemplo do que pode acontecer a uma espécie caso seu ambiente esteja poluído. Sapos sem pernas, com pernas extras, rãs, pererecas, anuros em geral com toda sorte de deformidades foram arrancados de lagoas e empilhados em potes dos laboratórios do mundo todo.

Como pesquisador, Brandon Ballengee foi um dos cientistas que mais estudou os lagos e lagoas dos EUA, ao lado biólogo Stanley de Hartwick College, em Nova York. Com tantos sapos estranhos ele resolveu transformar tudo numa estranha obra de arte para que as pessoas "entendam porque é preciso limpar o ambiente".

Usando corantes diversos, Ballengee criou a série fotográfica "The Case of the Deviant Toad". Ele junta os sapos mortos, bombados com corantes e produtos conservantes aos relatórios que tratam das deformidades em surpreendentes fotografias do além-brejo. A mistura especial de arte e ciência chamou a atenção de cientistas e artistas, incluindo o grupo de ciência-arte "Art Catalyst", que patrocina a exposição no Instituto Real de Londres.

Muito embora o alarme seja grande, o próprio autor da obra explica que a maioria dos sapos deformados possui esse problema por fatores como o ataque de larvas de libélula e endoparasitas, mas é apenas a maioria.

fonte: Ron Hogan, Popfi, EUA.

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