MUNDO EM COLAPSO

Ciência, Sociedade, Tecnologia e Entretenimento.

O POVO BRASILEIRO PRECISA ENTENDER QUE TUDO VAI MUDAR!

Você sabe disso, é capaz de sentir as mudanças no ar, não conseguiram te hipnotizar...

Há muitas verdades sendo omitidas pela mídia em geral...

Verdades das quais sua vida muitas vezes depende...

E outras que você não faz a mínima questão de saber.

Isso leva a se sentir como um peixe fora d'água ou coisa mais esquisita, não leva?

A boa notícia é que você não é uma pessoa louca, nem é a única a pensar assim...

A má notícia é que você é minoria e a maioria acha que o seu problema é loucura... se você não liga a mínima, o MUNDO EM COLAPSO também não... Sinta-se em casa!

terça-feira, março 30, 2010

Uma pequena lista de sites sobre Cetáceos


Reuní alguns sites que tratam sobre baleias e golfinhos, ferramentas úteis para professores, estudantes, e leigos. Então aproveite a lista e conheça mais sobre estes bichos que quase ninguêm vê apesar de serem tão grandes:

www.whalesongs.org/ (Whale Songs Organization)

www.acsonline.org/ (American Cetacean Association)

www.s4cglobal.org/ (Surfers for Cetacean)

www.cetaceos-madeira.com/ (Cetáceos da Ilha da Madeira)

www.rota-dos-cetaceos.pt/ (Ecoturismo)

www.institutoaqualung.com.br/cetaceos.html (Instituto Aqualung)

www.projetobaleias.com.br/ (Projeto Baleias)

www.baleiajubarte.org.br/ (Instituto Baleia Jubarte)

www.baleiasonline.hpg.ig.com.br/ (Baleias Online)

www.baleias.com.br/(Baleias)

domingo, março 28, 2010

Aprenda a fazer a santa que chora lágrimas de virgem e faça um milagre!

Todo mundo já está cansado de ver santas que choram sangue, lágrimas, glicerina, água, etc? Não, nem todo mundo. Multidões fazem romarias e novenas toda vez que uma dessas estátuas choronas aparece.

E como eles não se cansam, você pode ajudar a igreja proporcionando mais uma manchete. Então, aprenda como fazer "O milagre da Santa que Chora lágrimas de virgem".

Pra fazer a Santa é simples, você vai precisar de:

-Um Quilo de Gesso.
-Uma fôrma de estátua da Virgem.
-Tubos capilares (foto acima).
-30ml de lágrimas de mulher virgem.
-Uma esponja
-Uma gruta
-Uma lasca de carpete
-Uma seringa com agulha de 30ml
-Uma beata

A coisa mais complicada de conseguir são os tubos capilares, não é tão fácil de encontrar e pode ser caro. Você pode tentar roubar em algum laboratório, ou pedir, o que não vai ter tanta graça.

Mas se você quer mesmo investir na fabricação das santas que choram, no site da industrystock.com você pode comparar o preço de diversos fornecedores para ter uma base, o link direto pra pesquisar tubos capilares é:


Faça com que a estátua seja oca na base, isso é muito importante porque é ali que vai a esponja. Você vai precisar então colocar os tubos capilares partindo do olho e indo até a parte oca da virgem para que cheguem até o limite da área que será ocupada pela esponja. Não coloque muitos para que ela chore por mais tempo.

Faça isso antes que a estátua endureça e cuide pra não entupir os tubos com gesso, se isso acontecer você terá que descartar a estátua. Tente descartar em rios ou lagos onde existam pescadores que usem redes, assim a sua estátua terá alguma chance de ser encontrada rapidamente antes que se deteriore.

Com a estátua endurecida e com os tubos capilares devidamente alocados, você deve colocar a esponja na parte oca e em seguida colar o carpete para que todos pensem que ela é completamente feita de gesso.

Pronto, ela já pode chorar mas está seca. Você precisa dar veracidade ao milagre, então usar sangue de galinha-preta não é uma boa idéia, os laboratórios do Vaticano facilmente reconhecerão que trata-se de uma fraude, usar bode também não vai ajudar. O seu próprio sangue é uma má idéia, ele contém o seu DNA e isso poderia comprovar que você é o autor da blasfêmia.

O melhor é usar lágrimas de virgem mesmo. Pegue a virgem e leve-a no cinema para assistir um drama. Quando ela começar a chorar, pegue a seringa (sem a agulha!) e colete as lágrimas até alcançar os 30ml. Pronto! Agora mande a virgem pra bem longe e vá com a estátua e a seringa até uma gruta religiosa onde as beatas costumam acender velas.

Chegando lá certifique-se que ninguem viu você, então injete os 30 ml de lágrimas de virgem na esponja fazendo a agulha passar através do carpete. O princípio da capilaridade, que faz com que os líquidos subam contra a gravidade em tubos muito finos, se encarregará de tudo.

Até seus(as) amigos(as) ignorantes vão pensar que é um milagre porque a água não sobe! Coloque a estátua em algum local destacado da gruta, de preferencia próxima da estátua principal que já estará lá esperando por você, rodeada de velas brancas, na gruta.

Saia rapidamente, mas fique por perto e espere até alguma beata aparecer, quando ela entrar na gruta e acender mais uma vela, você volta a cena do milagre. Ao voltar, identifique-se como seminarista ou noviça e chame a atenção para a pequena estátua que, nossa, está chorando... é um milagre, você tem certeza! O mundo precisa saber!

Fácil né? Agora é só esperar a beata contar pras amigas dela, quando a notícia se espalhar entre elas, a sua estátua estará protegida e ninguém tocará nela. Logo aparecerão multidões de romeiros que tratão a mídia e o Vaticano para a gruta que você escolheu pra abrigar sua santa, mas lembre-se que seu disfarce vai logo ser descoberto se você ficar de bobeira.

Então desapareça rápido, mude o cabelo, finja que nunca ouviu falar de santa nenhuma e quando falarem disso pra você, mude de assunto. Nessa etapa, se descobrirem que você armou tudo, é provável que te linxem, então o melhor é não contar pra ninguém essa sua idéia de fazer santas que choram.

Você fez o milagre e renovou a fé cristã, parabéns! Provavelmente o Vaticano não diga ao grande público que a sua estátua é uma fraude, afinal, ninguem vai escutar mesmo, logo aparece outra e já esquecem a sua.

sábado, março 27, 2010

Raios ultra-violeta ajudam a combater a esclerose múltipla

A esclerose múltipla é uma doença terrível que afeta milhões de pessoas no mundo e produz conseqüências devastadoras para o organismo humano. Neste ponto, os pesquisadores pouco podem fazer em termos de encontrar uma cura para esta condição, os tratamentos são destinados apenas a aliviar as dores associadas a esclerose. Buscando soluções para o problema, pesquisadores notaram diferenças no número de casos registrados em várias latitudes do planeta e descobriram algo surpreendente: perto do equador, a doença faz muito menos vítimas do que em latitudes mais elevadas.

A correlação foi observada pela primeira vez há mais de três décadas atrás, e os investigadores associaram este fenômeno com a maior exposição ao sol das pessoas que vivem próximas do Equador. Muitos cientistas propuseram que o aumento dos níveis de vitamina D - que é produzida quando a pele é exposta à luz solar - era responsável por diminuir os efeitos da esclerose múltipla, mas estas idéias nunca foram testadas com precisão. Agora, uma nova investigação sugere que a diferença é de fato causada pelo aumento da quantidade de radiação ultravioleta (UV) da luz solar que incide sobre o Equador.

Segundo o bioquímico da Universidade de Wisconsin-Madison (UWM), professor Hector DeLuca, a vitamina D pode de fato desempenhar um papel importante nesta batalha, no entanto, ele propõe que os comprimentos de onda UV exercem uma influência mais importante sobre esta doença. Detalhes de suas investigações, que foram realizadas em co-autoria com Bryan Becklund (primeiro autor), foram publicados na última edição online da "Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS)".

"Desde a década de 1970, um monte de pessoas acreditava que a luz solar, através da vitamina D poderia reduzir a esclerose múltipla. É verdade que grandes dosagens da vitamina D, em forma ativa, podem bloquear a doença no modelo animal. Porém, isso faz com que aumente inaceitavelmente o nível de cálcio no sangue dos organismos testados. Sabemos que as pessoas que vivem na linha do equador não costumam ter o nível de cálcio elevado, apesar de terem uma baixa incidência de esclerose. Assim, parece que algo diferente da vitamina D seria melhor para explicar essas relaçãos geográficas ", afirma DeLuca. Ele acrescenta, porém, que a nova descoberta ainda não é útil, ainda é muito cedo para dizer se os resultados terão quaisquer aplicações futuras nos tratamentos das pessoas.

"Há várias maneiras de utilizar essa descoberta, talvez pudéssemos ministrar raios UV como medicamento. Mas para isso é preciso definir um determinado comprimento de onda da luz que é ativo no combate a esclerose múltipla e que não cause câncer de pele, assim poderemos expor os doentes a este comprimento de onda", conclui ele.

Nova população de Lêmures é encontrada em Madagascar

O World Wildlife Fund (WWF), anunciou a descoberta de uma população da rara espécie dos Lêmures-Gigantes na ilha de Madagascar. A grande ilha da costa oriental da África, é atualmente o único lugar conhecido onde esta espécie vive. Os pesquisadores descobriram que este grupo em particular habita as florestas localizadas na parte sudoeste da ilha, onde foram observados coletando comida nas árvores frutíferas.

A população foi encontrada em 2009, enquanto era conduzida uma pesquisa noturna na região para avaliar a biodiversidade ao longo da mata de galeria do Ranobe, perto de Toliara. Eles descobriram lêmures gigantes (Mirza) nas copas das árvores, cuidando de seus afazeres habituais. Os naturalistas conhecem apenas duas espécies pertencentes ao gênero Mirza, e acrescentaram que, segundo as últimas estatísticas da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), O gênero Mirza é qualificado como "quase ameaçado".

Isto significa que, num futuro muito próximo, o gênero pode se tornar vulnerável ou criticamente em perigo, dependendo da evolução dos fatos. As tendências mostram que as populações estão a diminuir em número e força, e programas de conservação parecem ser incapazes de evitar o declínio populacional. A população recém-descoberta está trazendo um raio de esperança aos peritos que lutam pela conservação destes animais.

Os indivíduos encontrados em 2009 possuem diferenças significativas na coloração da sua pelagem com relação as duas espécies já conhecidas. Isso significa que pode tratar-se não apenas de uma nova população, mas de uma nova espécie ou subespécie, mas ainda necessitam-se mais estudos para comprovar esta teoria. A análise do material genético de um dos indivíduos já foi encaminhada e logo os pesquisadores saberão se podem tratar este animal como uma espécie distinta ou apenas uma população da já conhecida espécie Mirza coquereli.

sexta-feira, março 26, 2010

Geneticistas tentam provar a ligação entre o Talibã e Israel

Dois geneticistas tentarão identificar se o principal grupo étnico que forma o Talibã, os pashtuns, tem "origens bíblicas" e se os seus membros são possíveis descendentes de uma das tribos perdidas de Israel. O israelita Karl Skorecki e a indiana Shahnaz Ali tentarão descobrir se existe algum vínculo entre os pashtuns e a tribo bíblica de Efraim, informou nesta terça-feira, o jornal "Yedioth Ahronoth".

Essa tribo era uma das dez que formavam o reino de Israel, conquistado pelos assírios por volta do ano 722 a.C. e cujos habitantes foram deportados por toda a região. Antigas crenças indicam que algumas dessas tribos chegaram até a Índia, onde conservaram as suas tradições durante centenas de anos, mas acabaram assimilados pela cultura local.

Por sua vez, os pashtuns, povo que vive no leste e no sul do Afeganistão e em diversas áreas do Paquistão, surgiram da região de Uttar Pradesh, no noroeste da Índia, não muito longe de onde supostamente foram assentados os israelitas deportados.

Entre os pashtuns, existem lendas que remontam a sua origem ao Egipto Antigo, tas lendas sustentam que eles realmente fugiram do Egito com Moisés e se integraram aos Israelitas. Para confirmar a possível relação, Shahnaz Ali comparará as provas genéticas que conseguiu no noroeste da Índia com as do israelita Skorecki, subdirector do Hospital Rambam de Haifa e o maior especialista mundial em genética judaica.

Trata-se do primeiro estudo científico para tentar confirmar ou rejeitar as lendas e tradições mediante a busca de evidências genéticas. A investigação, solicitada pelo Governo de Israel, durará ainda um ano e meia para ser concluída.

Em 2005, o Rabinato de Israel reconheceu a origem judaica de outra tribo indiana, os Lu-Shi, que se concentram numa região próxima a Uttar Pradesh. O seu nome - Lu-Shi - significa literalmente "Dez Tribos", e o Rabinato considerou, com base em provas científicas, culturais e religiosas, que os seus membros são os descendentes da bíblica tribo de Menashe, também conhecida como Tribo de Manassés, o irmão de Efraim.

Os dois seriam os únicos descendentes de José, filho favorito do patriarca Jacó, neto por sua vez de Abraão e que deu dupla herança territorial na Terra Prometida. Sem que exista nenhuma prova, o estreito parentesco entre as duas tribos - Lu-Shi e Taliban - poderia explicar em princípio a proximidade geográfica que os seus descendentes acabaram escolhendo para o exílio.

A Lu-Shi, uma "tribo" com entre 750 mil a 1,2 milhão de pessoas radicadas nas regiões de Mizoram e Manipur (nordeste da Índia), foi descoberta em 1979 por um rabino que se surpreendeu com os seus rituais judeus. Entre estes rituais destaca-se o direito de uma viúva sem filhos exigir do irmão do seu marido morto que lhe dê descendentes. Além disso, possuem uma bênção colectiva que declara: "Nós, os filhos de Menashe, ainda levamos o legado".

Graças à decisão do Rabinato, mais de mil dos agora chamados "Filhos de Menashe" foram amparados nos últimos anos pela Lei do Retorno ao Estado de Israel, em processo de nacionalização automática habilitada para judeus e os seus descendentes até a terceira geração. Se confirmada a hipótese, o Rabinato provavelmente extenderá a lei para os Pashtuns.

fonte: Angola Press

Agência Nacional das Águas, WWF e HSBC levam você até Bonito!

Como parte das atividades da Semana da Água, a WWF-Brasil, a Agência Nacional de Águas e o HSBC Climate Partnership abrem inscrições para o primeiro concurso de fotos e vídeos onde clima e água são os temas. O prêmio será uma viagem até Bonito (MS).

Retratar a água e o clima em suas mais diversas manifestações (sociais, culturais, simbólicas, econômicas, artísticas e religiosas) é o principal objetivo do concurso denominado “Olhares sobre a Água e o Clima”. As imagens candidatas poderão mostrar a água em sua relação com o clima e em diversas condições, características, simbolismos e usos, podendo abranger os mais amplos aspectos.

São várias categorias pra você mostrar seu talento atrás da lente: fotos de alta definição, de baixa definição ou de celular, e vídeos de baixa e alta resoluções. O 1º colocado em cada categoria recebe um troféu exclusivo e uma viagem de quatro dias e três noites para conhecer as águas cristalinas de Bonito, além de um kit dos realizadores.

Tudo bem, seu sonho era ir pra Disney ou pra Acapulco com o vermelinho, mas não custa nada participar desta criativa iniciativa na área da educação ambiental. As inscrições e o envio das fotos e vídeos devem ser feitos até o dia 31 de maio de 2010, e não é preciso dizer que necessitam ser fotos e vídeos inéditos. Para se inscrever e saber mais visite o site: http://www.olharesaguaeclima.org.br

quinta-feira, março 25, 2010

A iminente extinção dos Gorilas na África Central

Embora a maioria das pessoas nem sequer se preocupe, é necessário informar sobre o que acontece aos Gorilas principalmente na Bacia do Congo (Congo, Uganda e Ruanda), lugares historicamente conhecidos por genocídios e violação dos direitos humanos. Existem múltiplos fatores que afetam negativamente a população de gorilas naquela bacia, os seres humanos são o principal deles.

Devido aos conflitos militares e tentativas de limpezas étnicas, uma grande parte da população foi obrigada a se refugiar no meio da floresta. Os campos de refugiados não são abastecidos adequadamente, então as pessoas vão em busca de qualquer alimento no mato, e isso inclui a carne de macaco. Além disso, as atividades madeireiras e de mineração continuam reduzindo significativamente o habitat destes seres.

Para piorar, a epidemia de Ebola, um vírus mortal, tanto para os seres humanos quanto para macacos, ainda está a acelerar a taxa de mortalidade desses gorilas. Este vírus, originário da região do rio Ebola, se espalha pelo ar e pela saliva e não necessita de contato direto para infectar um novo organismo. Consequentemente, os gorilas, com seus hábitos e padrões de movimento foram alvos fáceis para epidemias de ebola no século passado, o que matou milhares de indivíduos e reduziu ainda mais a população e a diversidade genética da espécie.

Na próxima década, os gorilas da grande bacia do Congo terão desaparecido completamente já que as atividades de mineração e a caça ilegal vão continuar aumentando. Um pesadelo para os ativistas ambientais, a ausência de gorilas na região da África Central terá impactos significativos sobre os ecossistemas da região levando a outros acidentes ambientais.

A extinção da população de gorilas da África Central (já em torno do número de setecentos gorilas, uma estatística sombria quando comparada à população anterior no Século 20) é ainda mais difícil de evitar. Você não pode proibir que as milícias cacem seus inimigos dentro das reservas, você não pode vacinar os gorilas, os guardas florestais nessas reservas são quase impotentes. Ao todo, naquela região, mais de 180 guardas já foram mortos por contrabandistas, caçadores e guerrilhas, simplesmente não há espaço para otimismo.

Mineradoras destroem rios e ameaçam comunidades em Gana



Uma pesquisa encomendada pela Wacam, ONG de direitos humanos e organização da defesa dos direitos de mineração, revelou que 250 rios foram poluídos por cianeto e metais pesados em Gana.

Só as operações de mineração da Golden Star Resources (Bogoso / Prestea) poluiram e destruiram pelo menos seis rios: Dumase saber Aprepre; Wurawura; Akyesua; Pram; Nana Nyabaa e NSU Abena. A AngloGold Ashanti Obuasi Mine, poluiu cerca de 12 rios em Sanso e nas áreas dos Obuasi, como Odumase e Fenaso que não têm acesso à água potável.

A Wacam disse que a mineração priva as comunidades mineiras do acesso à água potável e isso implica na piora do estado de saúde das pessoas graças a ingestão de cianeto e metais pesados. "Nós reconhecemos que o acesso à água potável é um direito humano e a poluição dos rios por operações de mineração constitui uma violação dos direitos das comunidades mineiras à água potável e meio ambiente. Reservas Florestais servem para preservar as bacias hidrográficas e pedimos que o governo não permita mineiração em reservas florestais".

Todo ano, 1.500 quilômetros cúbicos de águas residuais são produzidas globalmente. Os resíduos e águas residuais podem ser reutilizados de forma produtiva para energia e irrigação, mas isso quase não acontece. Nos países em desenvolvimento, 80 por cento de todos os resíduos são devolvidos sem tratamento, devido à falta de regulamentação e de recursos. O crescimento populacional e industrial adiciona novas fontes de poluição e aumenta a procura por água limpa.

A saúde humana e ambiental, o abastecimento de água potável e agrícola para o presente e o futuro estão em jogo. Para fazer algo sobre isso, a ONU lançou a campanha "Água Limpa para um mundo saudável" como tema para o Dia Mundial da Água 2010. O objetivo do Dia Mundial da Água é elevar a discussão global sobre qualidade da água ao nível político.

Novo hominídeo fóssil é encontrado na Sibéria


Um hominídeo que viveu no sul da Sibéria há cerca de 40 mil anos poderia representar um novo ramo na árvore genealógica humana, uma descoberta que pode reescrever a odisseia do êxodo do ancestral do homem da África e sua conquista da Terra, revela um estudo publicado nesta quarta-feira na revista científica Nature por cientistas do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva, na Alemanha.

Em um grande esforço técnico, cientistas chefiados por Johannes Krause, do Instituto Max Planck, conseguiram sequenciar o DNA a partir do fragmento do osso de um dedo mindinho, provavelmente de uma criança pequena, encontrada em uma gruta nas Montanhas Altai, na Sibéria.

A mesma equipe já havia conseguido sequenciar a maior parte do genoma do Neandertal. O osso encontrado na caverna Denisova foi retirado em 2008 de uma camada de solo datada com carbono entre 30.000 e 48.000 anos de antiguidade.

Extraído das mitocôndrias, o genoma foi comparado ao código de nossos primos já extintos, os Neandertais, ao do Homo sapiens, ao dos bonobos e ao dos chimpanzés.

Os cientistas descobriram que o hominídeo siberiano tinha cerca de 400 diferenças genéticas, o que o torna candidato a uma nova espécie de Homo, como é conhecido o gênero dos humanos e dos primatas mais próximos de nós.

Segundo os pesquisadores, ele, nós e os neandertais compartilhamos um ancestral comum que viveu cerca de um milhão de anos atrás.

"É absolutamente incrível... É uma nova criatura com a qual não tínhamos nos deparado até agora", disse aos jornalistas o co-autor da pesquisa, Svante Paabo. Se as descobertas forem confirmadas, grande parte da história recente sobre a migração humana terá que ser revista.

Na narrativa comum, o Homo surgiu no leste da África. O primeiro hominídeo a se aventurar para além de seu berço foi o Homo erectus, cerca de 1,9 milhão de anos atrás.

Este êxodo foi seguido muito depois por outras duas ondas. A primeira abrangeu tanto os hominídeos 'Homo heidelbergensis' quanto os 'Homo rhodesiensis', entre 300.000 e 500.000 anos atrás, antes dos nossos primos, os Neandertais.

A segunda foi a de Homo sapiens, como é conhecido o homem anatomicamente moderno, que teria deixado a África cerca de 50.000 anos atrás.

Se os cálculos sobre o DNA estiverem corretos, a linhagem do hominídeo de Denisova veio da África, diz o estudo.

No entanto, seu ancestral não foi nem o Homo erectus, nem um descentente de populações de H. erectus que se mudaram para a Europa, mas um membro de uma onda de emigração da África desconhecida até agora.

Até recentemente também se pensava que as únicas espécies humanas a habitar o planeta cerca de 40.000 anos atrás fomos nós e os Neandertais, que estiveram por aqui por um pouco mais de tempo antes de desaparecerem misteriosamente.

A teoria das duas espécies mudou dramaticamente em 2003, quando fósseis de "hominídeos hobbit" - humanos com um metro de altura e cérebros do tamanho de um grapefruit - foram descobertos na ilha das Flores, na Indonésia. Se os "hobbits" e o hominídeo de Denisova forem aceitos como espécie à parte, seriam quatro os hominídeos que viveram na mesma época e, em alguns casos, próximos uns dos outros.

Por exemplo, as montanhas Altai têm evidências de que o Homo sapiens fazia ferramentas de pedra ali, enquanto os Neandertais viveram a menos de 100 km da gruta Denisova. Se for assim, então o que aconteceu? Terá o Homo sapiens, com cérebro maior e mais ágil em se comunicar, varrido do mapa as outras espécies?

As outras espécies foram extintas por algum fenômeno natural ou devido a uma crise alimentar à qual não conseguiram se adaptar? Ou então, terá havido hibridização, significando que as espécies extintas estão - na escala do DNA - vivendo hoje através de genes herdados por todos nós?

"Todas as teorias estão em aberto", disse à AFP o especialista da Universidade de Manchester, Terry Brown. "Mas o interessante é que acabam de ficar mais complexas", concluiu.

fonte: Richard Ingham (AFP)

quarta-feira, março 24, 2010

Prototaxites: O fungo mais alto de todos os tempos

O fungo mais alto de todos os tempos, segundo um novo estudo, foi o Prototaxites gigante, que se elevou sobre as paisagens do Siluriano e do Devoniano (entre cerca de 350 e 420 milhões de anos atrás).

Os fósseis de mais de 26 metros de altura levaram a um longo debate científico, com alguns especialistas acreditando que tratava-se de uma alga ou líquen enorme, e outros, sustentando a idéia de que tratava-se de um fungo. O novo estudo, publicado na última "Proceedings of the Royal Society", apresenta provas feitas com isótopos de carbono, de que o fóssil era realmente a frutificação de algum fungo e que este provavelmente se nutria de bactérias, algas e musgos.

Os fungos antigos não se assemelham com as espécies modernas, os corpos frutificados eram "troncos" enormes, lisos e sem ramificações. Provavelmente eram altos para melhor dispersar a esporada ao sabor do vento.

"Mas assim como os fungos modernos, eles deveriam se constituir realmente de uma grande rede de micélios subterrâneos onde as hifas constantemente capturam o alimento". explicou Boyce, um professor adjunto no departamento de ciências geofísicas da Universidade de Chicago.

fonte: discovery news

Mosquitos transgênicos para combater doenças tropicais?



Pesquisadores Japoneses esperam um dia poder transformar mosquitos sugadores de sangue, em vacinadores alados. Estes insetos transgênicos poderiam, e segundo eles, ainda vão, inocular remédios milhões de vezes sem cobrar salário.

Um novo estudo mostra a que promessa é real, será preciso apenas resolver algumas questões técnicas para fazer estes insetos virarem heróis. O estudo está sendo realizado pela universidade de Tóquio onde os pesquisadores já modificaram geneticamente uma espécie de mosquito, para que a saliva passasse a conter uma determinada proteína, que age como vacina contra a leishmaniose.

"A equipe confirmou que os ratos picados pelo mosquito transgênico desenvolveram um anticorpo para a doença, o que significa que construíram a imunidade", disse Shigeto Yoshida, o professor que liderou a pesquisa.

"Dessa mesma forma, os mosquitos podem ser usados no futuro para ajudar a combater a malária, talvez daqui a uma década. E o bom é que eles não cobram e vão até as pessoas, vacinando-as mesmo sem elas perceberem. Mais picadas só fortalecem a imunidade", complementou.

Por agora, o problema é que não existe vacina eficaz contra a malária, isso acontece porque o antígeno para ela sofre alterações com frequência. No entanto, Yoshida espera que a ciência chegue a uma solução, e que o mosquito transgênico acabe por livrar o mundo desta terrível doença.

Quase um milhão de pessoas morrem anualmente de malária - a maioria delas crianças - sobretudo na África e Ásia, segundo a World Health Organization. Existem vários anti-maláricos, mas nenhum deles é universalmente eficaz.

"Existe o tratamento, mas ele está fora de alcance para pessoas que precisam se preocupar com a comida do dia seguinte. A malária é uma doença intimamente ligada à pobreza e sendo assim o mosquito-vacinador importa muito." Disse Yoshida, que é especialista em malária.

Ele admitiu que a nova abordagem pode levantar questões éticas, tanto sobre transgenia quanto sobre a realização de vacinações sem consentimento informado. "Tecnicamente falando, eu acredito que é uma questão que será resolvida em pouco mais de 10 anos, mas é bem diferente saber se a sociedade aceitará isso tão rapidamente", disse ele.

Outro problema apontado é que o mosquito-vacinador pode espalhar o sangue contaminado de uma pessoa com malária para outras que estejam saudáveis, como qualquer mosquito transmissor de malária. A equipe de Yoshida espera resolver este problema, fazendo com que o mosquito também mate os Plasmodium sp. (protistas que causam a malária) de seu corpo.

terça-feira, março 23, 2010

Competição acirrada por fêmeas faz os testículos aumentarem


Quando a concorrência é feroz na disputa por fêmeas, machos de algumas espécies evoluem para ter testículos maiores com os quais podem combater seus rivais. Pelo menos é o que diz um novo estudo que acaba de ser lançado. Especificamente, a pesquisa mostra que o tamanho do testículo importa para as roedoras. O testículo, nestas sociedades animais altamente competitivas, é um fator de sobressalência na escolha dos parceiros, principalmente nas espécies onde as fêmeas copulam com muitos machos.

Mas isso não significa que as mulheres buscam necessariamente homens mais dotados. Pelo contrário, a rivalidade derivada do tamanho testicular ocorre após o acasalamento, como uma batalha de espermatozóides dentro da fêmea. Não é preciso explicar que machos com testículos maiores produzem mais esperma, é óbvio. Ao longo do tempo, os machos de diversas espécies têm desenvolvido truques e adaptações morfológicas para vencer os seus adversários, "O tamanho do testiculo dos ratos é apenas parte de toda a estratégia de competição", disse o líder do estudo Carl Soulsbury, um biólogo da universidade de Bristol, no Reino Unido.

Ele analisou os dados publicados anteriormente acerca de diversas espécies de mamíferos selvagens, nos quais se utilizaram testes genéticos para provar se ninhadas de filhotes haviam sido geradas por muitos machos ou apenas por um único dominante. Soulsbury em seguida, usou dados sobre a massa testicular e outros fatores, como a duração do período de acasalamento. Com estes dados relacionados desenvolveu um modelo de estatística que revelou que "onde há uma alta competição entre machos de roedores, a evolução seleciona testículos maiores," o estudo foi publicado em 8 março na revista "PLoS ONE.

Embora a investigação Soulsbury's tenha alguma relevância para as pessoas, a reprodução humana é um jogo completamente diferente. "Os seres humanos são uma espécie complicada de se estudar pois não há um aspecto crucial para o acasalamento, o que torna as coisas obscuras", afirmou. Soulsbury acrescenta que que os homens têm testículos menores que os chimapanzés, isso em relação ao tamanho do corpo. "Provavelmente os chimpanzés vivem em uma sociedade onde os machos têm que constantemente disputar as fêmeas", de acordo com Cheryl Knott, que estuda a reprodução orangotango na Universidade de Harvard.

fonte: National Geographic
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Adesivos Solares podem reduzir o custo dos geradores de energia solar


Aproveitar a energia solar para produzir electricidade, essa foi a idéia que surgiu como sendo provavelmente a mais barata e ambientalmente agradável possível, isso durante a crise energética americana da década de1970. A energia solar ganhou a atenção de todos como alternativa aos combustíveis fósseis, porém o tempo mostrou que esta ainda é impraticável devido ao alto custo dos painéis solares, impossibilitando a compra destes por um consumidor comum.

No entanto, de acordo com o Solar Energy Industries Association (SEIA), dos Estados Unidos, por causa das preocupações atuais sobre segurança energética e meio ambiente, a indústria da energia solar tem tido um enorme crescimento desde 2005.

A energia solar é a mais limpa e mais abundante fonte de energia renovável disponível. Tornar os sistemas solares mais baratos e rentáveis vai expandir a disponibilidade de painéis para os consumidores do mundo inteiro.

Um dos métodos para aproveitar os raios do sol é através de energia fotovoltaica. Dispositivos fotovoltaicos consistem em uma matriz de células contendo diversos materiais (como uma camada de silício ativo) que transformam a radiação solar em eletricidade corrente contínua, as células estão ligadas à módulos fotovoltaicos e painéis solares.

Surgiu então uma solução que tem o potencial para racionalizar os custos de produção e manutenção, melhorar a durabilidade do produto e torna-lo mais popular. Tratam-se dos adesivos estruturais.

Como alternativa à fixação mecânica, adesivos estruturais oferecem benefícios pois diminuem os problemas de remoção quando a parede ou o teto precisam ser reformados. Além disso, tornam os painéis mais resistentes a condições ambientais extremas e fáceis de serem removidos para manuntenção.

O adesivo é um novo tipo de painel solar que poderá ser utilizado tranquilamente em veículos terrestres, aéreos e aquáticos, como já se faz com os antigos painéis, porém em maior escala. Ao mudar sua produção de painéis tradicionais para adesivos, a indústria da energia solar pode realizar economias de custo significativas, tanto de fabricação e como de instalação.

O adesivo tem excelente durabilidade e há a previsão de que dure mais de 20 anos. Da mesma forma, outros tipo de "adesivos estruturais" são usados com sucesso há muitos anos, seja para construir letreiros comerciais como para construir veículos de transporte militar.

Parar de comer carne não reduz o aquecimento global e ainda atrapalha

Comer menos carne não vai reduzir o aquecimento global, e ainda vai desviar a sociedade de encontrar maneiras reais de atenuar as alterações climáticas, disse um especialista em qualidade do ar, nesta segunda-feira.

"Nós certamente podemos reduzir nossa produção de gases estufa, mas não por consumir menos carne e leite", Frank Mitloehner, um especialista em qualidade do ar na Universidade de Davis, na Califórnia. Ele acaba de divulgar um relatório sobre o consumo de carne e as alterações climáticas em uma conferência da American Chemical Society, na Califórnia.

Culpar vacas e porcos pelas mudanças climáticas é cientificamente impreciso, e perigoso. O relatório da ONU "Livestock's Long Shadow", acusa o gado de ser a maior causa do efeito-estufa antropogênico, mais do que todos os meios de transporte juntos. Isso apenas desvia a discussão das verdadeiras questões que estão envolvidas no tema das mudanças climáticas.
A noção de que comer menos carne vai ajudar a combater a mudança climática gerou campanhas para "segundas-feiras sem carne" e uma campanha européia, lançada no final do ano passado, chamada "Menos Carne, menos calor", onde até Paul McCartney (quem?) participou.
"McCartney e outros parecem ser bem-intencionados, mas não estão bem-educados sobre as relações complexas entre atividades humanas, digestão dos animais, produção de alimentos e a química da atmosfera. Produzir menos carne e leite só vai significar mais fome em países pobres" disse o Sr. Mitloehner. Ao invés de focar na produção e comer menos carne, o Sr. Mitloehner disse que os países devem centrar-se em reduzir o petróleo e o carvão utilizados pra produção de eletricidade e como combustível de veículos.

Nos Estados Unidos, o transporte é responsável por 26% de todas as emissões de gases-estufa, ao passo que a criação de gado e suínos, representa menos de 3%. O relatório da ONU, publicado em 2006, disse que a pecuária global foi responsável por 18% das emissões de gases estufa emitidos no mundo, o relatório não levou em conta a expansão industrial. Portanto, se você estava pensando em virar vegetariano só pra salvar o planeta, vá numa churrascaria.

segunda-feira, março 22, 2010

Os piores empregos da ciência

Para a maioria das pessoas, um dia no escritório não inclui a coleta de estrume ou abrir tripas de baleias mortas, mas para alguns cientistas, essas tarefas grotescas são apenas parte da sua rotina diária. A revista estadosunidense "Popular Science" ressalta algumas características destes postos de trabalho incomuns em sua edição de abril. Na lista "Os dez piores trabalhos na Ciência" eles pretendem mostrar como a ciência é feita, longe da mistificação que se faz a respeito do assunto. Veja alguns deles:

Doutor em axilas: Pesquisadores do "Monell Chemical Senses Center", na Filadélfia, estudam odores humanos, principalmente os que saem do suvaco. Eles tentam "isolar os compostos que nos dão o nosso aroma tão especial."

Transplantador de fezes: Alguns hospitais executam um controverso procedimento chamado de "transplante fecal", que consiste em transplantar matéria fecal de uma pessoa saudável para o intestino de uma pessoa infectada com a bactéria C. difficile.

Bolsista em espirros: A maioria das pessoas se afastam quando ouvem um espirro, mas na Universidade de Califórnia-Berkeley, o pesquisador Mark Nicas pesquisa tosses e espirros "cara-a-cara". Na esperança de encontrar as áreas do corpo mais suscetíveis ao vírus da gripe, seus estagiários precisam ficar recebendo espirros e tossidas a queima roupa.

Curador da coleção de estrume: Jim Mead e sua equipe da Universidade do Norte do Arizona, são responsáveis pela "maior coleção de excrementos em todo o mundo," recolhidas em escavações arqueológicas, zoológicos e pelos guardas florestais. O objetivo é estudar o DNA da matéria vegetal e animal contida no esterco.

Tira-dúvidas do Apocalipse: Após o lançamento do filme de 2012, que é o ano em que o calendário maia - e supostamente o mundo - acabam, o arqueólogo Anthony Aveni, da Colgate University, responde diariamente a centenas de e-mails enviados por adolescentes obcecados em saber se o mundo vai realmente acabar.

Mergulhador do mar-de-ranho: Cientistas da Itália, da Universidade Politécnica de Marche, mergulham no mar Adriático para coletar amostras de "massas de plâncton gelatinoso mortas e apodrecidas". Essas massas se parecem com ranho e ficam cheias de mariscos e ovos em decomposição.

Contador de Soja: O agrônomo Andrew Robinson e sua equipe de pesquisa contaram os botões florais das plantas de cada uma das 72 parcelas de soja plantadas perto de West Lafayette, Indiana, Estados Unidos. O objetivo era estudar quais meses são mais produtivos para plantar soja.

Abridor de Baleias: Michelle Berman do "Santa Barbara Museum of Natural History" corta as carcaças de baleias e golfinhos que são encontrados mortos para estudar o que está matando eles. Muitas vezes ela têm de ficar atolada em sangue e gordura além de se expôr a alguns ácidos graxos dos cetáceos que podem corroer nossos cabelos e pele.

E o melhor trabalho?

Fazedor de cócegas em bebês: Marina Davila-Ross, uma neurocientista da Universidade de Portsmouth, na Inglaterra, faz cócegas em bebês humanos, chimpanzés, bonobos, gorilas e gibões. Ela tenta determinar se o riso nestes animais e em humanos significa a mesma coisa.

fonte: Popular Science, EUA.

Passarinho é flagrado admirando sua própria imagem num espelho d'água

Este é um momento incrível no qual o passarinho conhecido na Inglaterra como "Nuthatch", foi flagrado admirando o seu próprio reflexo em uma poça de água parada. O fotógrafo Mark Hancox esperou durante um mês, em um esconderijo especialmente construido na floresta de Hanbury, em Worcestershire, somente para obter estas fotos inéditas e perfeitas.

"Eu tinha visto os 'Nuthatches' se alimentando em torno desta área por algum tempo e queria tirar uma foto deles empoleirando-se em algo. Eles são distintos, porque são os únicos pássaros britânicos que escalam árvores de cabeça para baixo. Eu queria capturar isso de alguma forma. Pensei que este aí havia pousado para tomar um gole de água, mas manteve-se completamente imóvel, como que hipnotizado pelo seu próprio reflexo". O Nuthatch é um pássaro nativo das florestas do Reino Unido e pertence a família dos pica-paus.

domingo, março 21, 2010

Pra quem serve a Hora-do-Planeta?

No dia 27 de março, as 20:30h (horário de Brasília) algumas pessoas bem intencionadas e espalhadas pelo mundo desligarão a energia elétrica de suas casas por uma hora. Na esperança de estarem protestando contra o suposto aquecimento global, muitas destas pessoas apagarão as luzes sem saber muita coisa sobre quem está por trás do tal evento.

A WWF pede: "Desliguem seus aparelhos de ar-condicionado, suas mega geladeiras, seus aquecedores elétricos, televisores, computadores, lâmpadas e telefones sem fio, mas apenas por uma hora, se é que vocês podem aguentar". Quem patrocina essa iniciativa (que não resolve nada, mas lucra bastante) são empresas como a Coca-cola, a Tim, a Walmart e o banco HSBC. Estariam estas empresas realmente preocupadas com algo além de mais lucros? Não responda agora, espere pra quando for comprar mais um refrigerante.

Tudo bem que alguns espertos de alguma esperta ONG internacional resolvam sugar um pouco de grana das megacorporações, e façam o que bem entenderem dela, afinal, a vida é pra curtir! Mas só pra esclarecer: eu não sou comunista, eu bebo coca-cola e demoro mais de 5 minutos no banho, só acho um pouco estranho protestar com a ajuda financeira e apoio dos alvos do protesto.

Essa coisa toda me deixa rabugento pois eu sei que não passa de uma furada, mas, se você acha que não, tudo bem. No dia 27 de março, às 20:30h (horário de Brasília), desligue a energia elétrica, abra uma latinha de Coca-Cola que você comprou em algum supermercado da Walmart e ligue pra seus amigos com o seu celular TIM que você recarregou no caixa eletrônico do HSBC para dizer que está participando da Hora do Planeta!

O misterioso mundo dos cactus epifíticos Sul-Americanos

Quando se fala em cactos, é comum a associação imediata com zonas secas e áridas. Mas existem grupos, como os cactos epífitos, cujo habitat se encontra em áreas úmidas da Mata Atlântica. O cactos epífitos vivem sobre as árvores. Nascem ali mas não estabelecem uma relação parasitária, ou seja, não utilizam os nutrientes das árvores para sobreviver – exemplos comuns de epifitismo são as orquídeas e as bromélias. Com o objetivo de reconstruir a história evolutiva de um grupo de cactáceas, pesquisadores do Instituto de Biociências (IB) da Universidade de São Paulo (USP), em colaboração com pesquisadores do Jardim Botânico de Kew, em Londres (Reino Unido), utilizaram informações contidas em seu DNA.

O estudo se concentrou principalmente na análise de Rhipsalideae, a principal tribo de cactos epífitos, que é restrita à América do Sul. Os pesquisadores buscaram saber também, com base na história evolutiva do grupo, como as espécies – predominantemente brasileiras – assumiram a distribuição geográfica atual e como a morfologia se modificou ao longo dos anos. “A ideia central da pesquisa foi entender quais características estariam associadas à evolução desses cactos. Buscamos entender os processos que levaram à diversificação desse grupo de cactáceas”, disse Lúcia Garcez Lohmann, professora do Departamento de Botânica do IB, à Agência FAPESP.

Esse foi o primeiro estudo filogenético realizado para entender tanto a origem evolutiva como aspectos da biologia dos cactos epífitos. “Concluímos que a classificação anterior para a tribo Rhipsalideae continha alguns grupos que não eram corroborados pelos dados provenientes do DNA, indicando que uma reavaliação da classificação da tribo era necessária, de forma que uma nova classificação, mais prática e previsível, pudesse ser estabelecida”, explicou Alice.

A bolsista coletou amostras do Rio Grande do Sul à Bahia, durante os dois primeiros anos da pesquisa. Na América do Sul, percorreu a Costa Rica, Equador, Peru e Bolívia. Morfologicamente, os cactos epífitos são bem reduzidos, se comparados com os cactos do Semi-Árido. “Existem muitas espécies endêmicas, encontradas apenas em microáreas dentro da Mata Atlântica. Muitas ocorrem em áreas entre 800 e 1.200 metros de altitude e em árvores de grande porte”, disse.

“Ao reconstituir a árvore genealógica de Rhipsalideae, percebemos que diversas linhagens do grupo se originaram na floresta atlântica brasileira e, subsequentemente, ocuparam outras florestas na América do Sul, América do Norte, África e Ásia. No entanto, essas transições ocorreram em momentos diferentes”, explicou. “Outro achado de nosso estudo mostrou que em Rhipsalis, o maior gênero dos cactos epífitos, os tipos de flores são as características que melhor indicam o parentesco entre espécies”, acrescentou Alice.

As pesquisadoras destacam ainda que o epifitismo já estava presente no ancestral da tribo Rhipsalideae, indicando que a evolução do epifítismo precedeu a diversificação do grupo como um todo. O epifitismo é um dos hábitos menos estudados em plantas. Por definição, epífita é qualquer planta que não está diretamente ligada ao solo e que precisa de um suporte para crescer. Alice explica que os cactos epífitos da tribo Rhipsalideae fazem parte de um grupo particular conhecido como epífitas obrigatórias, que germinam em cima de árvores e permanecem ali, sem nunca ter contato com o solo.

Segundo Lúcia, pesquisas envolvendo a reconstrução do parentesco em espécies vegetais eram inicialmente feitas com base na aparência externa das plantas, ou seja, na morfologia. “Em alguns casos, aparência é um bom indicador de parentesco, mas em outros não. Imagine, por exemplo, o que aconteceria se o grau de parentesco entre seres humanos fosse estabelecido apenas com base na cor dos olhos – frequentemente teríamos pais que seriam classificados como parentes distantes de seus próprios filhos”, comentou.

Lúcia comenta que, apesar de ouvirmos muito sobre a biodiversidade brasileira, ainda conhecemos relativamente pouco sobre a história da nossa biodiversidade. “Sabemos que mudanças climáticas globais estão alterando os ciclos biológicos de plantas e animais, por exemplo. No entanto, pouco sabemos sobre como se deram essas alterações no passado. Um melhor entendimento desses processos nos ajudaria a realizar melhores previsões para o futuro e o estabelecimento de melhores decisões em relação à conservação da biodiversidade”, disse.

Fonte: Fapesp

Samba-de-orangotango-doido é relatado em Bornéu

Pesquisadores em primatologia conduziram uma análise acústica dos sons que os Orantogangos fazem batendo pedaços de pau em madeiras ocas. Isto demonstrou que as batucadas não só servem para atrair as fêmeas, mas também para enviar informações sobre a identidade e as intenções do macaco batuqueiro.

Os Orangotangos pertencem a família dos hominídeos, sendo portanto, parentes distantes do ser humano, do gorila e do chimpanzé. Ele se enquadra na sub-família dos pongídeos enquanto as outras espécies citadas figuram entre os homídeos.

Liderados pelo Dr. Carel van Schaik, da Universidade de Zurique, Suíça, os investigadores seguiram três machos sexualmente ativos, chamados, "Niko ',' Kentung 'e' Fugit", residentes da reserva natural na Tuanan, Bornéu. A área de investigação abrange 750 mil hectares onde são encontradas florestas úmidas e campos turfosos, e onde a densidade média de orangotangos é de 4,25 habitantes por quilômetro quadrado.

"Os orangotangos têm um rico repertório de batidas, no entanto, apenas na maturidade sexual, os machos emitem os tais sons, com uma longa série de pulsos de expansão aliados a resmungos que podem ser ouvidos a mais de 1 km de distância, e isso em meio a floresta densa. Reconher o indivíduo através de sons é importante na comunicação à distância quando o contato visual não é possível. A equipe investiga se, para fins de revelar a identidade e o contexto da aproximação, também são usadas as batidas", disse a co-autora do estudo, Brigitte Spillmann.

Eles documentaram o comportamento dos três orangotangos cada vez que uma dessas batidas era emitida. Descobriu-se que frequentemente os machos fazem espontâneamente este tipo de som, sem nenhuma razão óbvia para os obervadores, talvez treinando pra entrar em algum maracatu ou treinando pra tocar na Rave. Eles fazem isso em estado de excitação, mostrando que estão aptos a contatos sociais, ou para a briga.

Além dos machos dominantes, as fêmeas costumam responder essas chamadas, igualmente com batucadas. Estes macacos possuem tantas características em comum com o ser humano que na Malásia, país onde se localiza Bornéu, a palavra "organg" significa "homem" e "tang", floresta. Para eles, habituados com a convivência, o orangotango não é um animal e sim, o homem-da-floresta.

sábado, março 20, 2010

Encontradas ferramentas de pedra lascada na ilha do Homo floresiensis


Muito antes do Homo floresiensis viver na Ilha das Flores, localizada na Indonésia, outros seres humanos colonizaram aquela região. Isso está claro para a ciência, mas até agora, se pensava que "nós" havíamos chegado lá por volta de 880.000 anos atrás. As novas descobertas apontam que esta chegada foi há pelo menos um milhão de anos atrás.

A equipe relata a descoberta de ferramentas humanas feitas de pedra lascada. O grupo diz que as descobertas trazem uma nova dimensão para a nossa compreensão da história de Flores e da evolução humana.

O chefe da equipe da Universidade de Wollongong, na Austrália, Dr. Adam Brumm, disse à uma rede de TV Inglesa que a localização e as condições de conservação das ferramentas "significam que a ocupação humana da ilha poderia se estender profundamente no passado. O que é realmente interessante sobre isso é que nós efetivamente não sabemos a quanto tempo os hominídeos chegaram em Flores".

Os restos do Homo floresiensis, foram descobertos há cinco anos na caverna de Liang Bua. A pequena criatura foi uma sensação, porque era uma espécie humana diferente da nossa e que viveu ao nosso lado naquela ilha a menos de 20.000 anos atrás. Após a divulgação do fóssil, a ilha foi alvo de uma verdadeira corrida paleontológica.

A caverna do afamado H. floresiensis está localizada no oeste da ilha. As novas descobertas foram encontradas na Bacia de Soa, uma área no centro-oeste de Flores. A escavação conhecida como "Mata Menge" já tinha revelado ferramentas datadas de 880.000 anos atrás. Agora, a apenas 500 metros de distância, porém muito mais enterradas, as "novas" ferramentas foram encontradas no ponto que foi batizado com "Wolo Senge".

Estas são ferramentas manuais, provavelmente eram usadas pra dilacerar carne entre outras funções rústicas. O sedimento onde foram encontradas é uma camada de cinzas vulcânicas que foram datadas com um pouco mais de um milhão de anos de idade.

Os cientistas não podem dizer nada sobre quem usou essas ferramentas. Há um número insuficiente delas para avaliar que cultura as produziu, mas a sua mera descoberta levanta algumas questões interessantes.

Por exemplo, as descobertas Mata Menge estão associadas com o desaparecimento dos registros fósseis de uma série de espécies animais, como um tipo de elefante pigmeu e uma tartaruga gigante.

A conclusão anterior é de que estes animais tinham sido extintos pelo homem em sua chegada, que os caçou até não sobrar mais nenhum. Porém, os resultados Wolo Sege colocaram uma nova perspectiva sobre esta história. Eles mostram que os hominídeos devem ter vivido por lá, ao lado destes animais, por pelo menos, 120.000 anos.

A noção de que Flores possui uma história muito antiga de ocupação antrópica vai alimentar o debate sobre as origens do "hobbit" floresiensis. Muitos cientistas acreditam que o nanico evoluiu de uma criatura muito maior, o Homo erectus, que ficou isolado e diminuiu ao longo do tempo.

Outros apontam que alguns recursos no corpo do "hobbit" - como o comprimento de seus pés e o formato de sua cintura escapular - são muito primitivos e não seriam prováveis de se encontrar em Homo erectus "anões".

Estes pesquisadores propuseram a idéia de que o H. floresiensis pode ter evoluído de criaturas mais arcaicas que teriam deixado a África para colonizar a Ásia, mesmo antes do H. erectus. "Nossa descoberta em Wolo Sege certamente vai abrir as portas para essa teoria controversa,'' disse o Dr. Brumm.

Fonte: BBC news

Crânio de guepardo com 2,6 milhões de anos é encontrado na China


Pesquisadores encontraram na China, um crânio de guepardo com 2,6 milhões de anos de idade. Essa descoberta derruba a hipótese de que os guepardos são primos distantes do Puma (Puma concolor), cujos fósseis mais antigos datam de 400.000 anos. Apesar do registro mais antigo dos guepardos ser no Extremo Oriente, a área de distribuição atual deste animal é na África e no Irã Oriental. Restam cerca de 15 000 exemplares na natureza e seu número diminui significativamente de ano para ano.

Além do fato de serem vítimas da caça ilegal e perda de habitat natural, a sua sobrevivência está ameaçada pela baixa variação de seu código genético. Há cerca de 10.000 anos, as perturbações climáticas dizimaram a maioria dos guepardos do mundo, isso empobreceu a sua diversidade genética enquanto espécie. A média entre mamíferos terrestres da mesma espécie é de 80% de genes idênticos, guepardos tem 99%. Isso pesa muito sobre a reprodução da espécie, sobre a viabilidade de nascimentos e também os torna muito vulneráveis à epidemias.

Os cientistas estão estudando diversas maneiras de salvar a espécie, inclusive a clonagem. Este felino de garras não-retráteis pode ser facilmente domesticado e se adapta bem ao convívio humano. Eles tem sido usados há milênios como "super-cães-de-caça" por diversas civilizações, incluindo os antigos egípcios. Recentemente, tem inspirado a fabricação de próteses para atletas deficientes, graças a sua velocidade na corrida. Pra quem não sabe, o guepardo é o mais veloz dos animais terrestres.

Caviar ameaçado de extinção: o que será dos ricos?


O insaciável apetite da humanidade afrescalhada e cheia de grana está levando o esturjão (peixe que fornece o caviar) à extinção. Este é apenas um dos peixes "mercadológicamente apreciados" que figuram como "criticamente em perigo" na mais nova lista da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).

Estes esturjões têm nadado pelos mares do mundo a aproximadamente 200 milhões de anos, mas a caça furtiva e o alto valor do caviar no mercado são fatores que podem fazer com que ele desapareça para sempre dos ambientes naturais. "Os esturjões sobreviveram a inúmeros cataclismas e extinções em massa, mas só o homem foi capaz de colocar a sua existência em risco", disse Mohammad Piurkazemi, pesquisador suíço e membro da IUCN.

Pesca ilegal, quebra das rotas migratórias e poluição. Estes são os principais fatores que ameaçam a vida de inúmeras espécies marinhas. A IUCN estima que 85 por cento dos esturjões selvagens correm um risco muito elevado de extinção, sendo que 17 das 27 espécies deste peixe estão classificadas pelo grupo como "CR", sigla que significa "criticamente ameaçada de extinção".

Ambientalistas disseram que as conclusões do grupo foram um alerta para uma ação política urgente. O mundo deveria aumentar a pressão para que países produtores de caviar diminuam o ritmo, combatendo principalmente, a pesca ilegal.

Rússia e o Irã são os maiores produtores mundiais de caviar, a indústria em torno desta iguaria gera muitos empregos, e enriquece muita gente, visto que um quilo de caviar de esturjão pode custar até 5.000 Euros.

sexta-feira, março 19, 2010

Descoberto exoplaneta com temperaturas semelhantes à Terra


Foi descoberto por astrônomos, um planeta de clima "temperado", à órbita de uma estrela fora do sistema solar. Eles afirmam que as técnicas utilizadas para o estudo serão fundamentais na busca de lugares parecidos com a Terra espalhados pelo universo.

Corot-9b, como o planeta é chamado, é um dos mais de 400 "exoplanetas" já encontrados orbitando estrelas de outros sistemas por aí. "Este é um exoplaneta, de clima temperado como dezenas que já conhecemos, mas é o primeiro, cujas propriedades nós podemos estudar em profundidade", disse Claire Moutou, um membro da equipe de astrônomos Européia que fez a descoberta. "Ele é obrigado a se tornar uma pedra de Rosetta na investigação exoplanetária", complementou.

O exoplaneta foi identificado quando passava em frente da sua estrela anfitriã, há 1.500 anos-luz da Terra. A cada 95 dias ele aparece onde o trânsito está sendo focado, o fenômeno dura cerca de oito horas, que é quando os astrônomos podem fazer medições da composição do planeta e da temperatura, que varia de -20°C a 160°C.

"Corot-9b é o primeiro exoplaneta que realmente se parece com planetas em nosso sistema solar", disse Hans Deeg, o principal autor do estudo publicado na revista Nature. "Ele tem o tamanho de Júpiter e uma órbita semelhante à de Mercúrio".

Membrana pode ajudar no combate a Poluição Nanotecnológica


O interesse pela "inovação verde" não significa apenas pensar grande, mas também pensar pequeno. Neste caso, pensar muito, muito, mas muito pequeno mesmo. Pelo menos essa é a maneira que a Química Omowunmi Sadik, diretora do Centro de sensores e sistemas ambientais da Binghamton University pensa. Ela está trabalhando para desenvolver sensores que detectam e identificam as nanopartículas. Sua pesquisa permitirá uma melhor compreensão dos riscos associados com a liberação dessas partículas no ambiente, bem como as reações químicas que podem ocorrer nelas.

"A sociedade tem o dever de considerar não apenas os aspectos positivos da ciência e da tecnologia, mas também o lado não-tão-desejável-assim da tecnologia", afirmou Sadik. "Nós precisamos pensar no impacto que as nanopartículas podem causar ao ambiente e a saúde humana", complementa.

Uma pesquisa realizada recentemente por nanotecnólogos, descobriu que as nanopartículas - partículas menores que 100 nanômetros de tamanho - são usadas em mais de 1.000 produtos de consumo. Estes produtos são os mais variados possíveis, indo de carros até alimentos.

Nanopartículas de prata são amplamente utilizadas como materiais de revestimento de panelas e utensílios domésticos. Outras estão presentes na fórmula de muitos produtos de limpeza, além é claro, de alimentos industrializados e agrotóxicos. Todos esses produtos acabam se acumulando em nossos corpos e em nossos sistemas hídricos.

Pouco se sabe sobre como as nanopartículas de engenharia interagem com o meio-ambiente, algumas poucas são toxinas já bastante conhecidas sendo que algumas possuem propriedades nocivas semelhantes do amianto. É difícil, se não for impossível, controlá-las. As técnicas atuais contam com microscópios enormes para identificar as nanopartículas, mas estes dispositivos não são nada portáteis e não fornecem informações sobre a toxicidade dos materiais.

Sadik e um colega da Binghamton, Dr. Howard Wang, receberam financiamento da Agência de Proteção Ambiental Britânica para projetar, criar e testar sensores que monitorem nanopartículas. "Precisamos compreender a transformação química destes materiais nos ecossistemas, assim poderemos tomar medidas que evitem exposições desnecessárias", afirmaram.

Com este financiamento já criou-se uma membrana que é capaz de prender vários tipos de nanopartículas e logo após gerar um sinal, para que as mesmas possam ser identificadas. É usada a ciclodextrina como princípio ativo da tal membrana. A estrutura molecular desta molécula faz com que ela atue como sensor, além de limpar o ambiente de alguns tipos de nanopartículas.

Tais descobertas fizeram Sadik acreditar que a nanotecnologia pode também revelar-se útil na remediação de poluentes ambientais. "Nós queremos ser capazes de desenvolver nanomateriais, evitando as conseqüências não intencionais de tais desenvolvimentos. Não queremos parar o desenvolvimento e sim incentivar a responsabilidade."

Física Quântica expande suas fronteiras e invade o mundo macroscópico



Cientistas da Califórnia fizeram algo surpreendente. Eles mostraram que as leis da física quântica, que antes só reinavam para coisas infinitamente pequenas como micro-moléculas, átomos e partículas subatômicas, também podem ser aplicadas para coisas que você enxerga com seus próprios olhos.

Isaac Newton escreveu muitas coisas certas ao descrever as leis físicas de como os objetos "normais" se comportam, mas essas leis foram quebradas quando se começou a estudar o comportamento de átomos. Graças a isso foi criada a mecânica quântica, conjunto de leis físicas que serve para explicar o comportamento das menores partes do universo. O grande problema é que a quântica não explica porque as coisas grandes não se comportam como átomos e a física newtoniana não explica porque os átomos não se comportam como as coisas grandes.

"Uma das coisas mais marcantes da mecânica quântica é a lei que diz que um objeto pode estar em dois lugares ou duas configurações ao mesmo tempo", diz Andrew Cleland, da Universidade de Santa Bárbara, Califórnia. "Isso é sem sombra de dúvidas muito estranho para qualquer um, acostumado com a realidade como ela parece ser. E num primeiro momento a quântica era pensada para particulas de escala atômica, quando muito moléculas muito pequenas. Agora conseguimos observar os "efeitos quânticos" em moléculas complexas, de cerca de 60 átomos de tamanho. Essas estruturas, invisíveis a olho nú, são gigantescas em relação ao tamanho de um átomo."

Cleland entende do assunto, em sua linha de pesquisa, ele tenta encontrar a fronteira onde as leis de newton deixam de fazer sentido e se passa então a adotar as leis quânticas. Tecnicamente falando, Cleland e seus colegas usam raios microondas para analisar as estruturas que são previamente resfriadas a temperaturas próximas do zero absoluto (0°Kelvin). Para eles, o limite entre as duas leis da física está em estruturas com diâmetro próximo ao de um fio de cabelo, talvez menores.

No entanto, os cientistas ainda não chegaram em um consenso sobre o tema. Markus Aspelmeyer, físico da Universidade de Viena diz que os físicos estão divididos sobre a questão de saber se há ou não um limite superior para as leis da quântica. "Eu não acho que exista um limite superior. Acho que há algo de muito profundo e fundamental nas leis da física quântica", diz ele.

quinta-feira, março 18, 2010

Cientistas americanos culpam fogões a lenha pelo aquecimento global



As geleiras da cordilheira do Himalaia podem estar desaparecendo não só por causa do acúmulo de gases como dióxido de carbono, mas também por causa do excesso de fuligem que vem da Índia e da China, concluiu uma equipe do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, Estados Unidos.

Segundos eles, as conclusões apontam para um modo simples de deter o derretimento das geleiras: como o dióxido de carbono permanece inerte na atmosfera por 100 anos e os resíduos de carbono por apenas algumas semanas, reduzir a queima de carvão e de biomassa em fornos de baixa eficiência energética pode ter um efeito imediato, evitando que a neve derreta.

Os americanos se recusam a assinar o protocolo de Kyoto e a reduzir suas emissões de CO2 e como alternativa surgem com uma teoria de que a culpa pelo fim das geleiras não é da indústria e sim das cozinheiras da China e da Índia? Não vou responder isso pra não me chamarem de Terrorista...

Segundo os dados da pesquisa americana, as partículas aerossóis contribuem com 90% das mudanças no gelo e na neve do Himalaia. Desse total, os resíduos da queima de carbono, usado como combustível na forma de carvão, por exemplo, respondem por 30%.

A conclusão dos americanos é simples: as pessoas devem parar de fazer fogo, já que a poluição provocada por fogões a lenha é rapidamente eliminada pelo planeta, as indústrias não necessitam já que sua poluição dura mais de cem anos sem ser eliminada e é preciso agir depressa para que a neve não derreta completamente.

Será que é muita teoria da conspiração imaginar que isso tudo na verdade é um lobby das multinacionais de gás e combustível? Ou seria uma proposta de redução das populações chinesa e indiana (que morreriam de frio), mascarada de ambientalismo?

Ora, os próprios dados afirmam que apenas 30% da poluição é derivada da fuligem, com algumas industriasinhas a mais, o que é o plano de todos o ser humano só se tornou humano com a descoberta do fogo, e em toda a sua história ele utilizou madeira como combustível, este hábito estaria causando o derretimento das geleiras só agora? É de se pensar...

Chocolate pode ajudar a combater o envelhecimento cerebral nas mulheres


Mulheres chocólatras do mundo inteiro não precisam mais esperar a Páscoa para terem acnes de alegria. Segundo uma recente pesquisa, o chocolate pode ajudar o sistema nervoso a retardar processos de envelhecimento cerebral, coisa que acompanha o envelhecimento do organismo.

Isso acontece graças a grande quantidade de anti-oxidantes presentes nas sementes de cacau, que aumentam o fluxo de sangue no cérebro fazendo com que este funcione melhor.

O estudo foi feito por pesquisadores da Universidade de Nottingham na Inglaterra, as cobaias foram um grupo de jovens mulheres. Elas tiveram os cérebros monitorados por computador enquanto eram obrigadas a resolver problemas complexos.

O resultado mostrou que aquelas que bebiam regularmente chocolate-quente apresentaram os melhores resultados nos testes. Mas os cientistas alertam que esse é apenas um indicativo, ou seja, que esta hipótese ainda precisa ser comprovada por estudos mais aprofundados.

Macacos-Japoneses inventam novo tipo de Rugby



Eles parecem jogar Rugby, correm de um lado pra outro com a bola de neve em suas mãos. Mas o objetivo desse esporte ancestral, diferentemente do Rugby, não é pegar a bola e sim o adversário. A bola serve para duas coisas: o competidor pode arremesa-la contra o adversário ou mantêla bem segura junto ao corpo. Os competidores não podem estar vestindo qualquer tipo de uniforme ou agasalho além de ficarem descalços.

Esses admiráveis macacos japoneses gostam demais dessa tal de neve. O sortudo fotógrafo amador e amante da fauna, Masashi Mochida foi o autor destas imagens que retratam as "crianças" em sua brincadeira favorita.

"Estes macacos são notáveis pois sobrevivem em temperaturas muito baixas e ainda encontram tempo para inventar esportes. Eu amo prestar atenção nestes macacos que brincam e dançam na neve, eles são como os "funky monkeys"(?!), todos adoram eles". Diz Masashi.

Fonte: http://www.dailymail.co.uk

quarta-feira, março 17, 2010

Ambientalistas viram exterminadores que não sentem pena de matar... ratos.


O maior caça ao rato do mundo está sendo montada para livrar uma ilha do Atlântico Sul da devastação causada por roedores, coisa que ameaça milhões de aves da extinção. A primeira fase do programa de erradicação começou em fevereiro, e a ilha em questão é a Geórgia do Sul.

Trata-se de um importante ponto de nidificação das aves marinhas e se acredita que erradicando os ratos seja possível fazer a ilha voltar ao seu estado original. Os ratos são um grande problema nessa ilha que se localiza a cerca de 950 km ao leste das ilhas malvinas, eles se alimentam de ovos e aves recém nascidas em seus próprios ninhos.

Espécies de roedores invasoras já foram removidas em mais de 300 ilhas no mundo todo, porém a operação da Geórgia do Sul é de longe a maior e mais ambiciosa. Armados com dois helicópteros entupidos de raticida, nossos heróis espalham veneno ao longo de todo o território desta ilha de mais de 170 km de comprimento. Os caçadores têm de assegurar que cada rato será mesmo morto. Elas se reproduzem tão rapidamente que se sobrar apenas um casal, pode ser que no outro ano já existam mais de quinze mil e em poucos anos voltará tudo ao nível atual.

"É claramente o maior esforço de erradicação de ratos em todo o mundo, pelo menos sete vezes maior do que qualquer coisa se tenha tentado anteriormente", disse Tony Martin, professor da conservação animal na Universidade de Dundee, que é responsável pelo projeto de vários milhões de libras . "Meu trabalho é acabar com cada rato, um por um, até ter certeza de que eles não ameaçarão mais nenhum Petrel, Albatroz ou Pinguim ", completou.

Existe a possibilidade de uma catástrofe devido ao derretimento das geleiras, a maior parte das aves ainda está protegida por causa das barreiras de gelo, porém segundo os próprios encarregados do projeto: "As geleiras estão recuando em um ritmo infernal, visivelmente muda de ano para ano. Quando o focinho de uma geleira derrete-se em uma praia, os ratos começam a passar de um lado para outro. Está acontecendo muito rapidamente e é por isso que temos de trabalhar rápido."

Iscas de Cereais carregando anti-coagulantes serão distribuídos por todas as partes infestadas de ratos da ilha de helicóptero, porque é crucial para cada rato coma pelo menos dois pedacinhos pra se ter certeza que morrerá. A principal vantagem da armadilha é que ela pode atrair ratos que estejam até 300 metros de distância, que se aproximam graças ao cheiro. O veneno não dissolve em água, e quando é ingerido invado o fígado do animal causando-lhe hemorragia interna, além disso os matadores de rato juram que ele se degrada rapidamente sem acumular no ambiente.

A idéia é não matar imediatamente e sim depois que o animal tenha voltado para a sua toca, isso impede, em teoria que os cadáveres envenenados sejam predado pelas aves marinhas. Alguns mamíferos como as Renas, que são cerca de duas mil na ilha, serão transferidos para as Malvinas até que a operação termine. "Eu não vou fingir que é uma bela maneira de morrer, mas é a forma como os ratos são mortos em todo o mundo. Se você deixá-los vivos, os filhotes de aves marinhas sofrerão uma morte ainda mais desagradável, a de ser comido vivo. Eu não tenho escrúpulos em matar predadores invasivos que podem acabar com vida selvagem nativa". Diz o pesquisador Martin.

Depois de quatro temporadas, os cientistas esperam ter concluído a sua erradicação. Eles então passarão um pente fino na ilha, com dois cães especialmente treinados que podem farejar o odor de um rato vivo que ainda permaneceu por lá. Uma vez que os ratos desapareçam, espera-se que o número de aves marinhas deva aumentar voltando aos níveis originais anteriores.